Há pouco tempo atrás o grande vício nacional de linguagem era “a nível de”. Lembra? As pessoas diziam: a nível de mundo… a nível de política… a nível de sistema imunológico… e assim por diante.
Chegou o ponto em que, se vc usasse a expressão seria tachado de ignorante, pois não teria acompanhado as discussões dos gramáticos acadêmicos, policiais da língua.
E agora aporta em terras nacionais mais um vício. Qualquer coisa é “na verdade”. Participei de uma reunião esta semana em que uma pessoa usou a expressão oito vezes. A característica deste tipo de expressão é que, se retirada da frase, não faz a menor diferença. É usada para dar ênfase a um ponto de vista mas, “na verdade”, não faz a menor diferença. Viu, hehehe.
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Sem falar no insuportável “com certêza”…:-) Escuto umas 10 vezes por dia, no mínimo!
Grande Abraço!
adorei seu blog, uma gracinha, visite o meu, o maior GAY BLOG do Brasil
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Pior que os vícios de linguagem, são os vícios em gírias como o famigerado “Tá ligado?”.
“Com certeza” o problema das gírias é grave. “Na verdade” é mesmo um vício, “tá ligado”?
8-D
Meu caro:
Sou visitador diário do Pensagens e do Taperouge, minhas páginas preferidas para “viajar” um pouco durante os dias corridos em que vivo.
Daí, venho lhe dar uma dica: falando em vícios de linguagem, cuidado com armadilhas do tipo “Há pouco tempo atrás”. Escolha entre o uso de “há pouco tempo” ou “pouco tempo atrás”, ok?
É um pequeno detalhe, entretanto, mostra a habilidade de quem escreve…
Fraterno abraço.
Cláudio
A mensagem postada no dia 06/06/2002 não é minha e sim da Karin. Peço para que ignorem o conteúdo do texto. Obrigado.