Todos os posts do dia de hoje são dedicados a uma experiência. Como último trabalho do último bimestre do último ano do curso de jornalismo, o professor de Webjornalismo pediu que nossa equipe criasse um site de notícias na internet. Uma vez que seria praticamente impossível atrair tráfego para um site em tão pouco tempo, optamos por disponibilizar os textos em um site já existente, com a finalidade de tentar atrair alguns comentários sobre as matérias.
Unicenp – Aclélio Rocha (4º ano) – Jornalismo
QUE SIRVA DE EXEMPLO!
Identificação. Esta palavra resume a forma de despertar o interesse do telespectador para os programas da televisão. É essencial que aconteça a identificação do receptor com a mensagem transmitida pelo meio televisivo para garantir seu interesse e eficácia.
Do escândalo do caso ocorrido no programa de Gugu Liberato pode-se perceber que isso está, de certa forma, sendo totalmente distorcido. O que se tenta hoje, na televisão, é conseguir minutos de audiência, sem se preocupar com o que aquilo vai gerar de conseqüência. Não há a mínima preocupação com o receptor da mensagem.
Quando, portanto, se discute a censura prévia da televisão, deve-se, obviamente, lutar-se com todas as armas contra a volta deste fantasma. Por outro lado, deve-se também redirecionar a discussão tratando da questão da ética do comunicador social. Qual é o seu papel? Qual é o objetivo do profissional de comunicação ao tratar uma informação de forma a transmiti-la para toda uma sociedade?
Como o próprio nome da profissão já apresenta, comunicador social é responsável por resgatar, traduzir e transmitir para a sociedade as informações que são do interesse público. Para isso existem técnicas, para isso existem normas e para isso existe a ética. Um caso como o do programa de Gugu Liberato foge a esses três princípios e deveria ser punido exemplarmente. Não com a censura prévia, mas com a obrigatoriedade do cumprimento de um código de ética e conduta que deve ser respeitado na elaboração e na transmissão de mensagens.
Num caso como este não houve preocupação em elaborar uma mensagem para levar informação ao público. Houve preocupação em despertar o interesse, através de subterfúgios da técnica e da manipulação da informação de forma que a audiência aumentasse.
Da sujeira que se percebe neste e em muitos outros casos, a indignação com “profissionais” da televisão como estes geram uma reflexão. Por que os jornalistas de televisão, com o poder de alcance que possuem, com a fascinação que o veículo exerce sobre a população, no se valem das técnicas de espetacularização, de dramatização, para provocar a identificação popular com a cultura?
Identificação. É isso que falta ser compreendido em televisão. Em quase tudo que se vê, falta técnica, falta preparo, falta estudo, falta conhecimento e acima de tudo falta criatividade para buscar o interesse do telespectador.
Espera-se que escândalos sirva como provocação para que novos e veteranos jornalistas aprendam com o que as teorias da comunicação de massa trazem escancarado e, mais ainda, com as pessoas das ruas que clamam por uma TV melhor.
Trabalho de Webjornalismo
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blá, blá blá…….não quer assistir, não liga a TV. Vá ler um livro, ou faça TV por assinatura.
Viva o GUGU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!