Copa? Que copa?
MLST e terrorismo
Este blog é meu. Meu espaço. Minha voz. Criei para falar das minhas coisas. Do meu tempo. Do que gosto. E, a partir de hoje, do que não gosto. Do que vou, com garra, lutar contra.
O que aconteceu em Brasília, no dia 6 de junho, em uma palavra: terrorismo.
Chega de papas na língua. Chega do “politicamente correto”.
Chega de evitar ao máximo ferir suscetibilidades ou parecer que estou de acordo com posicionamentos políticos que ofendem a minha suscetibilidade. Todos dizem o que pensam. Também tenho o direito.
Não posso aceitar como “válida manifestação popular de desagrado” este ato terrorista, violento, que foi planejado em detalhes com fotos, vídeos e diversas reuniões, promovendo a invasão do Congresso Nacional pelos vândalos, bandidos, cafajestes deste grupelho espúrio chamado MLST – movimento para libertação dos sem terra.
O pessoal que defende este tipo de vandalismo, e que insiste em manter a esquerda brasileira respirando por aparelhos, afirma: Que nada, não é dissidência do MST não. O MST é legal. O CAZZO! Tudo igual. Mesma laia.
E os 500 e tantos marginais que foram presos e passaram a noite em um estádio de futebol reclamaram que não apagaram as luzes: “Parecia campo de concentração nazista”, afirmou o líder do MSLT em MG.
E a invasão parecia o que? Os SS invadindo os bairros judeus, atacando, ferindo, quebrando.
Esse “tipo de esquerda” brasileira está morrendo. Já chegou a hora de puxar o plugue da parede. Desliga a parafernália e deixa a coitada descansar. Viva a defunta! A vida continua. Brasil, esvazia esta cama manchada, suja, fétida e se prepara para enterrar esta coisa horrorosa. Deformada.
E é essa esquerda brasileira que criou personagens como esta tal de Francielli Denizia Asâncio que, durante a invasão e a baderna no Congresso, foi flagrada pelas câmeras de segurança quebrando os terminais de atendimento informatizado. Gerou um prejuízo de R$ 77.000,00. Foi identificada por um piercing na sobrancelha e uma enorme tatuagem na, bem… parte baixa de suas costas, exposta pela sua moderníssima calça de cós baixo.
Questionada pela polícia quanto à sua atitude: “Não sei explicar. Foi uma coisa errada. Aconteceu um imprevisto”. Isto é o que, um pedido de desculpas? E para quem? Tem que ir para a cadeia, sim. Junto com todos os outros baderneiros, arruaceiros, terroristas.
Poucas vezes, mesmo considerados os ataques do PCC Brasil afora, vi uma instituição prestar-se tão bem a ilustrar um verbete do dicionário Aurélio: Terrorismo: Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror. Forma de ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência .
Engraçado: este tipo de gente não tem dinheiro para comer nem para viver decentemente. Não podem pagar aluguel nem uma prestação de apartamento. Não podem comprar material escolar. Mas parece que sobram recursos para comprar roupas da moda e fazer taguagens e colocar piercings. Bela representante de um movimento dito “social”. Entendo agora a ironia: É porque eles se encontram para fazer “o social”. Mas ao estilo da esquerda: invadindo e quebrando.
E agora? Quem vai pagar para limpar e consertar tudo aquilo? O PT? A dona moribunda? O pessoal “coligado” do MST? Não. Claro que não. Quem vai pagar esta conta sou eu. E você.
FONTE PARA DADOS E NOMES – FOLHA DE SÃO PAULO – dias 07/06 e 08/06
Brasileirice
Este post deveria ser um “Foi dito…” mas resolvi postar de outra forma.
“Se eu pudesse escolher, moraria em Paris, Nova York ou Londres. Não tenho nenhuma identificação com o Brasil. Não gosto de futebol, não como feijoada, não tomo cerveja nacional. E odeio copa do mundo”.
Ed Motta em entrevista ao Jornal do Brasil e reproduzido na revista Veja de 07/06/2005, pag. 54.
Passei a admirar mais o Ed. Descontada a feijoada.
Foi dito…
… por Arturo Bandini in ASK THE DUST, por John Fante.:
My advice to all young writers is quite simple. I would caution them never to evade a new experience. I would urge them to love life in the raw, to grapple with it bravely, to attack it with naked fists.
Concordo. Exponha-se. Experimente. Tente. Mude. Tudo isto é sinônimo de “crescer”.
Liberdade de expressão
Sou favorável à liberdade de expressão. Veja bem: liberdade. E não “certo grau de liberdade”. Acho conflitante o termo de abertura da lei de imprensa em vigor que pretende “Regular a liberdade de manifestação do pensamento e da informação”.
Liberdade regulada não é liberdade.
Durante a crise das charges do jornal dinamarquês Jyllands-Posten no início do ano (aquelas charges cujo tema não pode ser mencionado), fiquei chocado com as manifestações contrárias à sua publicação. Mesmo em países ocidentais. Principalmente em Curitiba.
Defendo a liberdade de manifestação. Sem medo. Sem represálias. Sem incêndios. Sem mortes.
Com relação ao tema, é famoso este texto:
Primeiro vieram prender os comunistas. Não levantei minha voz porque não era comunista. Depois vieram prender os sindicalistas e os socialistas. Não levantei minha voz porque não era nem uma coisa nem outra. Depois vieram prender os judeus. Não levantei minha voz porque não era judeu. Depois vieram prender-me. E já não restava ninguém para levantar a voz por mim.