A internet é engraçada. Acho um barato quando estou pesquisando sobre algum assunto e acabo caindo em um site completamente diferente do que esperava. Uma vez estava pesquisando sobre tortura na Inquisição e acabei caindo em um site de “bondage”, onde uma mulher mostrava como enrolar uma pessoa, sem matar, cara naqueles filmes de pvc que a gente usa na cozinha para cobrir as sobras de uma refeição. Putz… tem gosto para tudo.
Hoje estava tentando entrar na Câmara Brasileira do Livro. Digitei www.cbl.com.br e não deu em nada. Fiz uma outra alternativa, pensando que o endereço talvez fosse www.cblb.com.br e, rindo percebi que em vez da Câmara Brasileira do Livro acabei caindo no site da Confederação Brasileira de Luta de Braço.
A propósito, o endereço da CBL (livro e não luta) – http://www.cbl.org.br/.
Oooops…
Machismo Acadêmico
Agora que estou podendo postar de novo, andei revirando a caixa de entrada dos emails e encontrei algumas coisas engraçadas. Se até eu recebi por email, provavelmente outros dois milhões de brasileiros também receberam. Mesmo assim, achei engraçado reproduzir aqui.
Assim, ressalvada aqui a existência de um conteúdo evidentemente sexista e discriminatório, quero dizer que não concordo com a conclusão a que se chega e que também não endosso este tipo de atitude. Mas que é engraçado, isto é.
Nossa, este tipo de coisa é bem de advogado mesmo. Ultimamente tem baixado em mim o antigo espírito do advogado que fui. Xô, tinhoso.
——————————————————————————————–
Conta a lenda que foi lançado um concurso numa faculdade sobre a melhor frase referente ao seu curso. O vencedor ganharia uma verba para ajudar na formatura.
O pessoal de MEDICINA largou a seguinte frase:
Ninguém conhece o corpo da mulher como nós.
Em seguida, o pessoal de DIREITO publicou a seguinte frase:
De que adianta conhecer o corpo, se só nós sabemos fazer direito?
O pessoal de ADMINISTRAÇÃO não deixou para menos:
Não adianta conhecer o corpo e fazer Direito se não souber administrar o que tem!
O pessoal de Administração já estava quase ganhando, quando a turma de AGRONOMIA apareceu com a seguinte frase:
Uns conhecem bem, outros fazem direito e alguns sabem administrar o que têm, mas plantar a mandioca como nós ninguém consegue!
Daí veio o pessoal da PUBLICIDADE:
De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar e plantar a mandioca se depois não puder contar pra todo mundo?
E pra terminar, a antiga frase vencedora (ENGENHARIA):
De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca e poder contar pra todo mundo, se não tiver energia e potência para fazer varias vezes?
Essa é a nova frase campeã ECONOMIA:
De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência para fazer varias vezes se mulher gosta mesmo é de dinheiro?
——————————————————————————————–
Isto me lembra a história de um amigo que trabalhou como representante de vendas da Philips, na Austrália. Ele tinha um adesivo no seu carro que dizia:
Salesmen have a special way with their tongue.
Rendeu uma carta de advertência.
Credo do Gordo
Depois do post anterior sobre futebol de salão, exercícios e dores, fico mais à vontade com estes mandamentos que recebi de um amigo.
Os 10 mandamentos da Anti-malhação:
1) Minha avó começou a andar 5 km por dia aos 80 anos. Hoje ela tem 97 e
ninguém sabe onde ela está…
2) Me inscrevi numa academia no ano passado e não perdi um quilo
sequer. Parece que é preciso participar das atividades.
3) Tenho que fazer exercícios de manhã, antes que meu cérebro perceba o que
estou fazendo.
4) Não faço nenhum exercício. Se Deus quisesse que tocássemos nossos dedos
do pé, Ele os teria feito mais próximos das mãos.
5) Gosto das longas caminhadas, principalmente quando feitas por pessoas
que me aborrecem.
6) Se quero correr mais, compro um carro mais potente.
7) A vantagem de fazer exercícios todos os dias é que você vai morrer com
boa saúde.
8) Eu não corro porque derruba o gelo do copo.
9) Tartaruga não faz nada, anda bem devagar e dura 200 anos.
10) Se nadar emagrece, por que a baleia é gorda?
E viva o açúcar. Viva o pé-de-moleque, o sorvete, o chocolate, o brigadeiro, a cocada (branca e preta), o quindim, o pudim e outros ims.
Gollum da bola
Vc provavelmente já ouviu falar em um esporte chamado Futebol de Salão. A não ser pelo fato de ter dois gols, um em cada extremo da quadra e de ganhar a partida quem faz mais gols chutando um pequeno torpedo de couro através das traves, praticamente em nada mais se assemelha ao futebol de campo, que todos estão acostumados a assistir.
A propósito, não gosto de futebol. Aquela verdadeira “crocodilagem” que os jogadores, cartolas e jornalistas fazem, por dinheiro, me incomoda e não consigo respeitar nenhum dos envolvidos na coisa.
Mas no Futsal a coisa é diferente. Para começar, sou goleiro. E que fique o registro, adoro jogar no gol. Sempre joguei. E não é a mais fácil das posições. Para começar, pense que a bola que a gente usa é menor do que a de futebol, e muito… MUITO mais dura. E quando vc faz uma ponte, ou seja, pula para pegar uma bola “disparada” pelo outro time, a gente não cai na grama, mas na quadra que pode ser de madeira (melhor) ou cimento (ui!).
Outro detalhe, todo mundo que joga fustal, quando mete o pé em uma bola, bicuda ou não, a 10 ou a menos de um 1 do seu rosto, estômago (e adjacências) relativamente à destruidora trajetória da bola, está atrás dela.
No caso dos goleiros, estamos na frente dela. É como correr atrás da bala disparada de uma arma, e que o atirador errou quando atirou em vc.
E daí vc pula na trajetória da bala.
E então vc tenta agarrar a bola.
Distensões, hematomas e um pouco de sangue, são normais. Esperados até. Mas… e sempre tem um mas… do primeiro apito do juiz, até o último, quando ele aponta para o centro da quadra encerrando a partida, eu juro, vc não lembra de mais nada. Não pensa em mais nada. Nada mais importa. Credores, profissão, tarefas… nada. A coisa é tão intensa e violenta que, ao ouvir o apito, inevitavelmente vc pensa: mas pô, já?
Faço parte de um time que estava participando de uma competição entre os vários departamentos do Unicenp, aqui em Curitiba. O time nunca treinou junto e eu não jogava no gol (ou em qualquer outra posição) há mais de 14 anos. As regras mudaram, as formas de jogar mudaram e a minha forma física (especialmente ela) mudou. No caso da última, para pior. Bem pior.
Quero deixar bem claro que os membros do meu time são incríveis. Além de bons amigos, a maioria absoluta deles joga bem demais. Tem até alguns que poderiam fazer bonito em qualquer campeonato. Mas nunca jogaram juntos. Falta entrosamento, falta bastante forma física e, depois deste final de semana, um goleiro melhor.
No primeiro jogo, há 3 semanas, não pude comparecer por motivos de trabalho. Não sei quem jogou no gol, mas perdemos de 8 a zero. No segundo, semana passada, terminamos o primeiro tempo ganhando de 3 a um. Terminamos perdendo de quatro a três. Mas tudo bem. A idéia é suar um pouco. Dar umas risadas. Ficar com os amigos. Mesmo assim, na noite de sábado passado, contei 13 pontos de dor pelo corpo todo, especialmente nas coxas. Fiquei a semana inteira mancando. Claro, não deveria ter jogado ontem. Eu não estava em condições. Mas o time não tem outro goleiro. Além disso, não agüentei. Tive que ir.
Foi um dos maiores erros que cometi na vida.
Apesar de na semana passada termos dois dos melhores jogadores expulsos, começamos bem. Mas só começamos. Contando com somente um jogador no banco, as substituições “por falta de fôlego” ficaram reduzidas e o time foi cansando. Logo, os jogadores do outro time chegavam ao nosso gol com mais freqüência. Logo, fizeram mais gols. Muito mais gols. Doze (12) a mais, para ser preciso. E quantos gols nós fizemos? Nenhum. Zero. Zip. Nilcht. Nada.
E para piorar, logo depois do placar exibir a marca de 9 a zero, distendi a musculatura da coxa esquerda e tive que sair carregado da quadra. Literalmente. Parecia que tudo estava rasgando lá dentro. Foi a pior dor muscular que tive na vida. Pelo menos posso dizer que só tomamos 9 gols enquanto eu estava no gol. Os outros, apesar do esforço, quem tomou foi outro jogador.
Resultado: não conseguia dirigir de volta para casa. Quando cheguei, longo banho quente, bolsa de água quente, emplastros, pomadas e faixas. Estou parecendo uma múmia com cheiro de cânfora.
E sabe o melhor de tudo? Na semana que vem, se tivesse jogo (claro que não vai ter, pois fomos eliminados), se as dores permitissem eu ia de novo. Presumindo, claro, que depois da performance de sábado o pessoal do time me convide.
Quando não estou gemendo de dor, tentando me levantar do chão como um besouro de barriga para cima e sem fôlego, até que faço minhas defesas. Ontem mesmo a Nancy disse que fiz uma defesa tão boa que até o pessoal do outro time aplaudiu. Não lembro. Só pensava em tentar me levantar e suportar a dor na coxa esquerda, a dor no cotovelo direito, a dor… por tudo.
Sei que parece coisa de doido. O corpo está quebrado, mas a cabeça e o espírito estão leves.
Apesar daquele baixinho do outro time. Peste! Era impressionante como ele tinha fôlego. Cá entre nós, eu até tentei “passar o sarrafo nele”, mas não consegui. Acho que foi ele quem fez mais gols. O cara corria e pulava pela quadra como um louco. Parecia o Gollum.