Vou fazer de conta que não passou uma eternidade desde meu último post.
Vou fazer de conta que a Brasil Telecom, a BR Turbo e a BRTData não acabaram com a minha vida, atrapalhando de todas as formas possíveis a hospedagem e o acesso.
Vou fazer de conta que, com 41 anos, tenho paciência para ir assistir o último bimestre de aulas do último ano do curso de jornalismo. Vou fazer de conta que não estou estourando em faltas. Vou fazer de conta que não tenho nada a dizer. Vou fazer de conta que estou quieto, prestando atenção. Mas quem me conhece sabe como estou gritando. Lá dentro.
E como a vida não muda mesmo, vou fazer de conta que tenho tempo e vou postar. Vou postar. Vou postar… dizem que quando a gente afirma 3 vezes uma coisa, ela acontece. Então vou afirmar quatro para ter certeza: VOU POSTAR. PÔ!!
E eu sei que este link já foi informado lá pela Cora, mas gostei tanto que preciso reproduzir aqui. Foram as mais acuradas observações sobre gatos que já vida vida. Se vc gosta de gatos, tenho certeza que vai adorar:
HALLMARKS OF FELINITY
Felinos
E a vida continua.
A vida continua. A vida tem que continuar. Em uma situação como a que passamos, chega um momento em que é preciso, literalmente, reivindicar nossa vida de volta. É o que estou fazendo. Agora.
Falecimento
No dia 6 de maio meu pai, Nelson Marchioro, 77 anos, fez uma cirurgia para implantação de 3 pontes de safena. O cirurgião, reputado como o melhor do estado, nos disse que a cirurgia havia corrido maravilhosamente bem. Em questã�o de dias meu pai estaria em casa.
Ocorre que, ou o cirurgião ou um de seus assistentes não percebeu que uma artéria havia sido cortada por engano. Aquela pequena incisão permitiu que uma hemorragia ficasse roubando as forças do meu pai por todo o dia até que, na madrugada do dia 7, somada a um entupimento do dreno, ele teve uma parada cardíaca.
Os médicos responsáveis demoraram quase vinte minutos para reanimá-lo, causando um extenso e irreversível dano cerebral.
Por 45 dias ele permaneceu em coma até que, na quinta-feira passada, dia 19 de junho, seu quadro se tornou instável. Na sexta, dia 20, os médicos não conseguiram mais estabilizar sua pressão nem os batimentos cardíacos. Ele faleceu em torno das 15:00 horas.
Ao longo deste período encontramos no hospital profissionais verdadeiramente dedicados, para quem a medicina é um sacerdócio. No entanto, aqueles que por imprudência, negligência ou imperícia causaram a morte do meu pai, provaram que o exercício da medicina pode ser algo desumanizante. Que “aquilo” que está na mesa de cirurgia ou na cama da UTI é só uma coisa. E que “aqueles” que vêm ali tentar saber alguma notícia, boa ou má, são só um incômodo a ser tratado com desrespeito, condescendência e má vontade. Estes serão julgados por sua própria consciência quando desencarnarem. Sinto afirmar que eles vão sofrer a pior das dores: a moral.
Ressalto que encontramos profissionais inacreditavelmente devotados. Médicos e enfermeiras para quem as mais belas palavras e os mais profundos agradecimentos não passariam de um pálido reflexo do que eles mereceriam. Mas são os que deixaram de compreender a natureza humana, estes sim, que dão má fama à categoria.
Gostaria de agradecer a força que todos os nossos amigos e parentes geraram para meu pai e minha família ao longo dos 45 dias em que ele ficou em coma.
Ao longo deste período minha mãe sempre comentou que só estava agüentando a situação toda pela força gerada pelas orações dos amigos. O mesmo se aplica para mim, para minha esposa Nancy, meus irmãos, cunhadas e sobrinhas.
A vida ainda está estranha e a cabeça fica ocupada com tudo o que aconteceu. Mas logo logo eu me “levanto”, ok?
Preciso de um tempinho para mim.
Como eu disse para um grande amigo, quando passamos por um período como o que enfrentamos ao longo dos últimos dias é como se estivéssemos na margem de um rio perigoso, muito agitado e profundo.
Mas existe uma passagem. Um caminho. As pedras estão logo abaixo da superfície e são firmes. Confiáveis.
Cada pedra desta é um amigo. Cada ato, palavra, gesto ou atitude faz com que avancemos um passo a mais.
Foi reconfortante saber que vocês todos nos ajudaram nesta travessia.
Obrigado.
Mais um passo pelo Diploma
Mais um passo dado no sentido da manutenção da obrigatoriedade do diploma universitário de jornalismo. Veja este comunicado so Sindicato:
SINDICATO DO PARANÁ CONSEGUE APOIO DO VICE JOSÉ ALENCAR NA LUTA PELO DIPLOMA
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Mário Messagi Jr e o presidente eleito, Ricardo de Medeiros receberam nesta quarta-feira, dia 11, total apoio do vice-presidente da República, José Alencar, na luta pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Representantes do Sindicato do Paraná, os diretores da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas, Kardé Mourão e Hiran Alfaia, o deputado federal do PL, Pastor Oliveira e assessora de imprensa do PL, Daisy Bayma estiveram em audiência com o vice-presidente, por cerca de 1h30,no gabinete da Vice-Presidência, em Brasília.
O vice-presidente foi bastante receptivo à solicitação do Sindicato do Paraná e da Fenaj no sentido de se preservar o diploma dos cursos de jornalismo como condição para o acesso ao mercado de trabalho. Alencar se mostrou preocupado com a possibilidade do diploma para o curso de jornalismo não ser mais necessário para o ingresso na profissão: “O diploma melhora a ação do jornalista como um todo e responsabiliza mais o profissional”, disse o vice-presidente, que se comprometeu a acompanhar de perto o trâmite da ação que eliminou provisoriamente a necessidade do diploma para os cursos de jornalismo, por determinação de uma juíza de São Paulo.
No decorrer da audiência, a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas do Paraná expuseram a necessidade da criação do Conselho Federal de Jornalismo, que teria mais capacidade de fiscalização da profissão, dentre outras atribuições. Alencar se mostrou favorável a esta intenção e se comprometeu a verificar o andamento do projeto que está tramitando na Câmara Federal.
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Sindicato dos Jornalistas Profissionais do PR
R. José Loureiro, 211
80010-140 – Curitiba – PR – Brasil
fone: 41 224 9296