Tenho encontrado dificuldades para postar. Primeiro foi a prestigiosa Brasil Telecom que me deixou 30 dias sem acesso. Depois comecei a encontrar problemas com o servidor. Diz que está “busy”. Mas recebi um texto por email que não posso deixar de tentar postar. Não sei de quem é autoria. Quem souber, por favor me avise. O texto tem alguns probleminhas, mas foi assim mesmo que ele me tocou. Se vc é da “minha geração” vai tocar vc também. Vou insistir até que ele seja publicado. Tentarei retomar os posts diários.
Rodolfo
– Oi mãe.
– Oi Rodolfo. Tudo bem?
– Tudo.
– Como é que foi o dia na escola? Tudo bem?
– Tudo.
– A professora gostou da sua redação?
– Gostou.
– E do trabalho de arte, dos desenhos, ela também gostou?
– Também.
– Ela não disse mais nada?
– Não.
– Mas Rodolfo, ela gostou da lição que você apresentou?
– Gostou sim.
– E os colegas? Foram todos para a aula hoje?
– Foram.
– Não faltou ninguém? Nenhum dos seus amiguinhos ficou doente?
– Não.
– O que é que deram de lanche para vocês hoje?
– Suco.
– Só suco? Não deram mais nada?
– Pão.
– Mas sé deram suco e pão seco? Não tinha nada dentro do pão?
– Tinha.
– Mas o que é que tinha no pão, Rodolfo?
– Queijo.
– E o recreio, foi divertido?
– Foi.
– Fizeram alguma brincadeira especial?
– Não.
– E aqueles meninos brig~ees, incomodaram você hoje, Rodolfo?
– Não.
– E nã�o aconteceu nada demais durante o recreio?
– …
– Rodolfo, eu fiz uma pergunta.
– Bom, a professora ficou brava.
– Ficou brava? Alguém fez alguma coisa errada?
– Acho que sim.
– O que foi que aconteceu?
– Bom.
– Rodolfo…
– É que, sabe aquela árvore bem alta?
– Qual érvore?
– Uma bem alta e bonita que tem no meio do pátio?
– Sei, acho que sei qual é. O que foi que aconteceu com a árvore?
– Com a árvore… nada…
– Rodolfo…
– É que parece que um menino subiu no alto da árvore.
– E daí a professora ficou brava.
– é.
– Isto você já me contou, Rodolfo.
– Pois é.
– E o que foi que a professora disse para o menino que subiu na árvore?
– “Desce já daí, Rodolfo.”
Casamento homosexual e Igreja Católica
Fico chateado quando inserem meu nome em listas de “hate mail”. Gente que odeia gente. Gente que discrimina gente por causa da cor, religião, opção musical, política, filosófica ou sexual.
A mais nova investida é de um tal de Padre Lodi, de Anápolis. Vou reproduzir abaixo o email completo deste camarada, mas fico pensando se um Padre não tem mais o que fazer a não ser perder tempo com uma campanha para atrapalhar a felicidade de uma imensa multidão.
Sou heterosexual, casado e feliz. E acho que todas as pessoas têm o direito à felicidade ao lado de quem amam, independente de tudo. Todos têm direito à liberdade.
Notou que a frase terminou logo depois da palavra “liberdade”? Não acredito em restrições pessoais. Não se conferem “liberdades”. Em primeiro lugar ninguém é detentor do seu monopólio para poder dispensá-las, como benções (tá no Aurélio), do alto de um púlpito. E não existe, nem de direito nem de fato, várias liberdades. Ou somos totalmente livres ou sofremos a pressão de uma ditadura. Ponto.
E não importa se a ditadura é exercida por um governo militar ou por uma instituição religiosa. Claro que acredito em regras para viver em sociedade, mas a mácula da restrição é opção sexual é coisa velha. Se a igreja católica (em letras minúsculas) não aceita homosexuais, está literalmente em maus lençóis. Se forem expulsar todos os padres gays, vão sobrar poucos para ficar mandando hate mail não solicitado pela população.
Não entendo esta mania desagrádavel, medieval, reacionária, tacanha e pedestre de restringir o ser humano. Entendo, sim, que é mais fácil puxar as rédeas de um rebanho imbecillizado pelo medo, a culpa e o pecado.
Padres (católicos ou não), ministros, rabinos, aiatolás ou o que quer que seja precisam entender que o importante é o FATOR HUMANO. Todo o resto é secundário.
E tudo em nome da defesa da Família Cristã. Claro… não existem homosexuais católicos… nem judeus… nem árabes…
Leia o email do Padre no “leia mais”, abaixo.
Concurso de Contos
Se vc gosta de escrever contos vai a dica de dois concursos:
– Prêmio Cruz e Souza – www.fcc.sc.gov.br – inscrição até o final do mês. Prêmios em dinheiro e publicação.
– Concurso Nacional de Contos 2002 – http://www.pr.gov.br/seec/cursos/concurso_contos2002.html – premia com publicação.
Concursos de contos são uma ótima altrnativa para começar a se familiarizar com o mercado literário nacional e fazer um portfólio. E se ganhar ainda dá para pagar uma pizza para a família.
UPDATE– Fiz bobagem. Entrei no site do Concurso da Secretaria de SC e veja o que eu li: “3. – As inscrições estarão abertas de 30 de abril a 30 de julho de 2002“.
Julho… não agosto… droga… ficou para o ano que vem. Sorry.
Pois é.
Consegui viabilizar nos meus dias tempo e disposição para voltar a blogar.
Time is up.