Com o final de semestre no curso de jornalismo (Unicenp) e a preparação e apresentação de trabalhos na pós-graduação (PUC) meus dias estão muito curtos. Não consegui encontrar tempo para postar nada desde a semana passada. E não é por falta de assunto.
Hoje, no final da tarde, quando as coisas dessem uma acalmada, iria fazer um daqueles posts que eu gosto de chamar de “remissório”, para compensar a ausência.
Infelizmente não pude esperar. Fui tirado dos meus outros afazeres por um email que me avisou que uma tal de loirinhadosolhoverde@mtv.com.br, havia feito um comentário em um post aqui do Pensagens. O post era sobre um dos mais importante livros da literatura americana, “O Apanhador nos Campos de Centeio”.
O comentário, que já deletei, era uma sucessão de palavrões que até agora não consegui identificar se era dirijida a mim, ao Pensagens, ao livro ou ao Salinger. Por que? Não sou puritano, ao contrário. Costumo falar muitos palavrões, mas com pessoas que me conhecem, com quem tenho intimidade e que não se importam. No entanto, nunca “desfiei” um emaranhado de baixarias como aquele, em público. Especialmente pq quando eu xingo, quero que a(s) outra(s) pessoa(s) saibam o que está acontecendo e pq estou xingando.
Com a internet, especialmente enquanto as pessoas continuam se escondendo atrás de falsos endereços de email, isto ainda é um pouco difícil. Intolerância, falta de educação (que vem do berço), falta de instrução (que vem da escola) ou só falta de caráter?
Uma pessoa ser vazia, seca e não ter o que dizer, é compreensível. No entanto, atacar de forma covarde quem está tentando dizer alguma coisa, é um ato de barbárie. Fundamentalismo cultural.
Por coincidência, a Nancy passou por coisa semelhante hoje.
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