Bom Blog. Textos pensados. Veja este e depois visite o Camafunga. Sem contar que ele teve o bom gosto de colocar lá um banner do Pensagens. Gente coisa é outra fina.
Outono
Izabel resolveu arrumar meu armário. Polo, manga curta e calção, para cima. Blusa, moleton e abrigo, para baixo. Tudo bem organizado e, se fora do uso, ensacado. Até um dia!
Frente fria estacionária, calor fora de hora. Baixa saco, passa roupa, saco!
É o preço em querer ser mais decidido que o tempo.
Camafunga
Great minds…
Estava preparando o conteúdo do post abaixo sobre formas de escrever melhor (Dicas de Jornalistas) e me deparei com a dica (número 6) do jornalista Ricardo Setti (analista político e escritor):
Ler, ler, ler, ler, ler, ler – jornais, revistas, livros – ficção, muita ficção, e, claro, não-ficção também -, Internet, peças de publicidade, bulas de remédio, tudo, tudo, tudo.
O engraçado é que, há mais de três anos (abril de 2000), quando o Manual de Sobrevivência do Novo Escritor entrou on-line, publiquei lá um artigo sobre o assunto. Leia este parágrafo:
Leia jornais, revistas, livros de história, política, romances, ficção científica, policiais, bulas de remédios, letras de músicas, livros de contos e coletâneas de crônicas. Leia os clássicos. Todos os que são, todos os que serão, todos os que talvez sejam e a maioria daqueles que você tenha certeza que nunca serão. Na pior das hipóteses você vai aprender o que não fazer quando escrever um livro.
Não vou entrar aqui em uma estéril discussão sobre plágio ou expressão do senso comum. Já cansei de ver meus textos reproduzidos na internet sem minha autorização e sem meu nome. Já cansei de ouvir em rádios (em diversas cidades do Brasil) meus contos humorísticos reproduzidos como piadas.
Independente de quem tenha pensado, escrito ou expressado antes, gosto de pensar que, no caso das rádios e cópias de textos, se meu material não fosse bom, não seria copiado. E no caso das mesmas idéias colocadas por Ricardo Setti, vou com o ditado americano: Great minds think alike.
Meu artigo completo está no Leia Mais.
Dicas de jornalistas
Recebi esta por email.
Jornalistas sugerem suas dicas para escrever bem e ser um bom jornalista
Leão Serva, Editor do Último Segundo
Como escrever bem?
No último dia 16 de maio, o jornalista John Hatcher publicou no site do
O Último Segundo procurou jornalistas brasileiros para pedir a eles uma ajuda complementar: dicas para ser um bom jornalista. O conjunto das duas pode contribuir para a formação de bons redatores.
Diretor do Centro de Jornalismo Comunitário (Center for Community Journalism) e colunista do jornal “Daily Messenger” (Nova York, EUA), Hatcher começou na Internet o processo de produção de suas dicas: ele colocou uma pergunta sobre as dicas em uma lista de discussão para jornalistas no próprio site do Poynter Institute. Recebeu várias dezenas de respostas.
A partir destes primeiros retornos (cerca de 50), o jornalista foi juntando as dicas que eram redundantes ou parecidas e acabou chegando a um universo de 23 sugestões úteis para jornalistas escreverem bons textos.
Depois o autor reuniu alguns jornalistas profissionais e os organizou em grupos, todos com pilhas de jornais ao lado. Cada grupo deveria testar dicas em textos de jornal escolhidos aleatoriamente. Ao final, os grupos votaram e escolheram “A Grande Dica”: “Leia o primeiro parágrafo de um artigo. Agora pergunte, esta frase te incentiva a ler a próxima frase e o restante do texto?”. O Último Segundo reproduziu também as outras dicas.
A matéria é um pouco longa, mas veja a lista completa no Leia Mais.
Gripe.
Gripe.
Saco.
De novo.
Todo ano, nesta época, pelo menos um vírus me encontra. Se pelo menos fosse sempre o mesmo eu tentaria fazer amizade, descobrir qual música ele mais gosta, convidar ele para jantar ou alguma coisa assim. Nem que fosse na base do suborno iria tentar deixar ele longe de mim. É que esta época do ano a coisa fica muito pesada e, com gripe, triplica o tamanho do fardo.
Fazer o que?