Oriente Médio

“Síria diz que pode responder com ação militar a ataque de Israel. Uma importante fonte da segurança israelense minimizou a ameaça do embaixador da Síria na Espanha de que o país vai retaliar militarmente se os ataques contra seu território se repetirem.”
FonteCBN
E assim a história se repete. E assim o conflito continua. Não existe conceito mais retrógrado do que o da Guerra Santa. Imbecis. De um lado e de outro.
Um deus (com “d” minúsculo), que em tese é onipotente, onisciente, onipresente, tudo vê, tudo ouve, tudo sabe, exige que eu morra por ele ou que eu mate por ele para que eu prove minha devoção.
Mas, pergunto, se ele é realmente oni…, oni…, oni… (todas as anteriores), ele não deveria ser capaz de saber… simplesmente saber… que eu o amo, venero e que faria qualquer coisa por ele?
A quem serve estas manifestações exteriores, públicas, internacionais, fatais, de fé? A deus? À mídia? Aos propósitos políticos de líderes inescrupulosos que se escondem atrás de mártires do passado?
Não acredito em um deus vingativo, que mata ou que exige a morte, a imolação, o sacrifício de centenas, só para impor ou fazer prevalecer um ponto de vista. Não acredito no choro convulsivo, explosivo, na comoção, nos arrebatamentos, todos públicos.
No entanto, fico emocionado com a lágrima silenciosa. Com a devoção sem público, com a entrega íntima e sublime, pura, do amor incondicional, do amor pela vida. Do amor pelo outro. Daquele que ninguém vê. O mais sincero.
Dizem que a brasa apagada é a que mais queima – assim é a fé.
Dizem que as águas calmas são as mais profundas – assim deve se a religião.

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