Que o Bush ia “ordenhar” o Iraque até a última gota de algo aproveitável, ninguém tinha dúvida. A forma que ele adotou para fazer isto foi “lotear” o país sob a desculpa de promover a reconstrução do país.
Em um dos editoriais da Folha de São Paulo de hoje (não há como fazer link), “Ação entre amigos”, fica clara a política de favorecimentos. Não estão sendo feitas licitações. O Centro para a Integridade Pública, que fica em Washington, publicou um estudo onde se fica sabendo quais são as 70 empresas e indivíduos que estão sendo, como bem diz o Editorial, “contempladas” com contratos. São empresas e pessoas que contribuíram financeiramente para a campanha presidencial do Bushinho.
O que choca é a atitude de “faço sim e daí?” que este cowboy de asfalto está adotando. Dick Cheney concorreu à vice-presidência, ao lado de Bush. Antes comandava a Kellog (não, acho que não é a dos sucrilhos) Brown & Root, uma subsidiária da gigante Halliburton.
O maior contrato concedido até agora foi de US$ 2,3 bilhões. E, claro, vc adivinha para quem. Exato: Kellog, Brown & Root.
O editorial termina: “Guerras são uma excelente oportunidade para transformar verbas públicas em lucros privados. O governo Bush parece estar levando essa máxima ao paroxismo”.
Resumindo: ele está cuspindo na cara da Onu, do mundo, da minha e da sua.
Cuspida na cara
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