Todos os posts do dia de hoje são dedicados a uma experiência. Como último trabalho do último bimestre do último ano do curso de jornalismo, o professor de Webjornalismo pediu que nossa equipe criasse um site de notícias na internet. Uma vez que seria praticamente impossível atrair tráfego para um site em tão pouco tempo, optamos por disponibilizar os textos em um site já existente, com a finalidade de tentar atrair alguns comentários sobre as matérias.
Unicenp – Aclélio Rocha (4º ano) – Jornalismo
ENERGIA É BASE PARA ESPETÁCULO ECONÔMICO
O maior apagão da história, ocorrido em agosto no nordeste dos Estados Unidos e Sudeste do Canadá levou especialistas a afirmar que o sistema elétrico da maior potência mundial é de terceiro mundo. O presidente George W. Bush afirmou categoricamente que o sistema precisa ser modernizado em seu país.
No Brasil, quase 90% da energia é gerada por hidrelétricas. Passamos por períodos difíceis recentemente, mas a crise de 2001 trouxe alguns benefícios para o setor. Para a população o sofrimento trouxe a descoberta de que economizar energia é um grande negócio. No outro lado da crise, o controle do sistema elétrico passou a ser muito mais compreendido e considerado por vários setores da sociedade.
Mas até quando o nosso sistema elétrico consegue atender à demanda no caso de um suposto crescimento econômico? A pergunta transita pelos diversos setores da economia nacional. O ONS, Operador Nacional do Sistema, responsável pela operação do Sistema Interligado Nacional, divulgou relatório recentemente dando conta que a oferta de energia para os próximos 5 anos não apresenta risco de déficit.
A conclusão é resultado da análise de um cenário de referência em que o crescimento econômico no país atingiria a taxa média anual de 5,3%. É importante salientar que o estudo também levou em consideração um acréscimo de cerca de 12 mil MW sobre a capacidade instalada brasileira até o final de 2007. É o equivalente a uma nova usina de Itaipu, que gera 12,4 mil MW.
Do ponto de vista do terceiro mundo, uma ponta de orgulho vem à tona: o sistema elétrico brasileiro parece ser de primeiro mundo. É preciso, porém, que o programa de investimentos no setor esteja cada vez mais entre as prioridades. No Paraná, o ONS divulgou o investimento de R$ 400 milhões em novas linhas de transmissão. Metade desse montante estará a cargo da Companhia Paranaense de Energia, Copel e o restante terá a concessão disputada por leilões públicos. Para atingir o espetáculo econômico pregado pelo atual governo federal, investir em infra-estrutura é premissa básica.
Trabalho de Webjornalismo
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