Família é coisa engraçada. Todo mundo tem pelo menos um parente complicado.
Às vezes, mais de um.
Às vezes, mais de dois.
Pode ser um irmão que faz negócios duvidosos, uma cunhada sem moral, ou um tio cujo nome não pode ser mencionado à mesa no domingo…
Esposas não conhecem direito seus maridos, e vice-versa.
Filhos não fazem questão de conhecer seus pais. E vice-versa.
Os problemas não parecem perder muito tempo escolhendo suas “vítimas”. Atingem todas as famílias, indiscriminadamente. Atingem todos nós.
Uma ONG, preocupada com a qualidade de vida dos brasileiros, divulgou o resultado de uma pesquisa feita com 300 pessoas para saber se e como estão se preparando para a aposentadoria e como isto afetava seu relacionamento com suas famílias.
O resultado é muito triste. A maioria dos entrevistados afirmou que não conhecia os planos do cônjuge para o futuro. Dizem que não acompanharam o crescimento dos filhos e, pior que tudo, ficou claro que, depois de aposentados, não desejam mais compartilhar o tempo com o marido ou esposa e muito menos com os filhos.
Às vezes, as famílias só têm uma fachada caiada de felicidade.
Sobre isto já foi dito pelo escritor Leão Tolstoi:´
As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.