Minha mesa

Saco…
A minha frase mais falada em casa é: preciso arrumar minha mesa.
É incrível como a entropia tende a atacar minhas pilhas de papéis e fazer com que elas crescam, fiquem inclinadas, depois caiam umas por cima das outras e vão lentamente tomando conta até do pedaço de pelego de carneiro onde a Miadóra gosta de ficar dormindo, do ladinho do fax.
Aqui tem de tudo: material para minha monografia, vários livros de pesquisa para agora e para só Deus sabe lá quando, alguns exemplares do Geena, matéria de comunicação comparada, fotocópias de estética, o original do Revessa, esperando para ser revisado, um mug de chá vazio, pastilha Milanta, vários bilhetinhos e lembretes de tamanhos variados, um pacotinho de incenso em cubos Rosa da Índia, tudo o que saiu nos jornais sobre o lançamento do Geena em Curitiba e na Lapa, agenda, um catálogo de cursos da New York Film Academy com o currículo de um curso de direção de um ano (que, claro, por enquanto não vou fazer), 3 cheques para depositar, um porrilhão de contas para pagar (esperando para ser pagas depois que compensar os cheques que ainda não depositei), 3 Folhas de SP não lidas, lenço de papel…
Agora há pouco fiquei puto. Coloquei tudo no chão, menos a Miadóra e o retrato da Nancy. Sabe o que vou fazer amanhã bem cedo, antes de começar a trabalhar?
Exato.
Arrumar a mesa.
Como diz um amigo meu: it never f…ing ends.

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1 Response to Minha mesa

  1. Nancy says:

    Você e tua mesa. Eu e meus papéizinhos. Tudo aquilo que preciso lembrar, anoto em papéizinhos 7x9cm: números de telefone, listas de compras, tarefas a completar, agenda de compromissos… depois quem diz que encontro alguma coisa? 8P
    Segunda eu arrumo tudo, prometo.

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